No auditório lotado da AFFEMG, o Corecon-MG realizou nesta sexta-feira, 26 de abril, a celebração de posse dos novos conselheiros e conselheiras, da vice-presidente e da presidente, simultaneamente à abertura do IV Seminário de Estudantes de Economia de Minas Gerais “Raízes e Horizontes: a Economia de Minas Gerais em Pauta”. 

Neste ano, o Corecon-MG celebra um marco significativo, seus 59 anos de fundação. Ao longo de quase seis décadas, tem desempenhado um papel essencial na fiscalização e regulamentação da prática econômica em todo o estado de Minas Gerais.

Foram empossados os economistas Alzira Alice de Souza, Emanuele Araújo da Silveira, Francisco Horácio Pereira de Oliveira, Gabriel Vaz de Oliveira e Lourival Batista de Oliveira. Tomaram posse também Carolina Rocha Batista como vice-presidente e Valquíria Assis, como presidente.

Para a conselheira Alzira Alice, estar com o auditório cheio é uma imensa alegria. “Casa cheia é sinal de que a juventude está preocupada com os rumos do estado e do país”, disse. Alice ainda reforça a importância da participação dos estudantes nos debates sobre as possibilidades e caminhos para a economia. “A economia é um jeito de fazer o bem, de perseguir o coletivo, pois não se faz economia sozinho”.

O conselheiro Gabriel Vaz, representante mais jovem a assumir a gestão, agradeceu a oportunidade. “Eu, assim como vocês, recém-formado, buscamos nossos espaços. E com a presidente Valquíria a gente encontra esse lugar. Então, muito obrigado, presidente Valquíria”, declarou Vaz.

A conselheira Emanuelle Silveira recordou sua trajetória. “Tinha acabado de me formar e [Corecon-MG] foi um lugar, que me acolheu também na economista que eu quis ser, que é uma economista voltada para o terceiro setor. Então, agradeço também a todos os conselheiros por me apoiarem nessa escolha e sempre caminharem juntos comigo”, colocou Silveira.

Franscisco Horácio reforçou a relevância do IV Seminário. “É  muito bom ver vocês, alunos, juntos, assim, num evento para prestigiar, escutar, discutir, debater os temas de economia, e é muito importante, não só para a formação de vocês, como reverbera na sociedade de uma forma que, às vezes, a gente não percebe”, completou Horácio. 

Explica que quando eventos como o IV Seminário, que permite discutir temas da economia mineira e do Brasil tão importantes como os que vão ser discutidos, favorece a formação de uma massa crítica, um pensamento que possa, criar alternativas para o desenvolvimento do país.

Na pessoa da presidente do Corecon Acadêmico, Júlia Cardoso, Horácio parabenizou os estudantes.

Valquiria Assis, presidente do Corecon- MG, entregou os certificados de posse aos conselheiros e conselheiras e à Vice-presidente.

 

 

 

IV Seminário de Estudantes de Economia de Minas Gerais

O IV Seminário dos Estudantes de Economia é uma iniciativa conjunta do sistema COFECOM, CORECOM-MG e CORECOM-Acadêmico e contou com o patrocínio de importantes entidades, incluindo o Sindicato de Economistas de Minas Gerais, o Sindicato dos Petroleiros e a Associação dos Funcionários Auditores Fiscais do estado de Minas Gerais.

A mesa foi composta pelo diretor do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais, Anselmo Luciano da Silva Braga, Breno Leando do Carmo Corrêa, presidente do Sindicato dos Economistas de Minas Gerais, Sr. Antônio dos Santos Magalhães, presidente do CORECON-RJ, Júlia Silva Cardoso, presidente do Corecon-Acadêmico, Carolina Rocha Batista, vice-presidente, Tânia Cristina Teixeira, conselheira Federal e representante do presidente do Cofecon e Valquíria Aparecida Assis, presidente do Corecon-MG.

  Anselmo esclareceu que os petroleiros defendem uma Petrobrás pública e acham, inclusive, que nunca foi tão importante pro Brasil ter uma petroleira pública como é agora, nesse momento de transição de governo”. 

Breno Leandro, presidente do Sindicato dos Economistas de Minas Gerais, enfatizou que o Corecon ganha muito com os novos conselheiros e elogiou a organização do Corecon Acadêmico para o IV Seminário. Falou também da relevante parceria do sindicato dos economistas e o Conselho de Economia. “O Corecon tem o papel de proteger a sociedade, de garantir que quem atua como economista seja realmente apto para a atuação. E o sindicato dos economistas cumpre o papel de estabelecer acordos coletivos de trabalho entre os economistas e as empresas, na busca da valorização dos salários, na valorização da qualidade do trabalho”. Lembra que “a soma do Conselho e do sindicato acontece, obviamente, na valorização do profissional de economista, na valorização da profissão”, concluiu. 

Antônio dos Santos Magalhães disse da busca incessante do Corecon-RJ por eventos como o do IV Seminário. Segundo Magalhães, já houve ataques aos conselhos na tentativa de retirar a defesa da profissão. “Estou inserido nessa luta há muitos anos, muitos anos. Quando a gente entra no conselho, a gente vê muita coisa. Muita coisa que está acontecendo com as atividades, o que está acontecendo lá em Brasília”. Finalizou: “vocês estão no caminho certo, a economia é uma profissão magnífica, uma profissão apaixonante”.

 

Para a presidente do Corecon Acadêmico, Júlia Cardoso, o IV Seminário representa uma oportunidade para fortalecer os laços entre os futuros profissionais da nossa área e para promover discussões sobre os desafios e oportunidades que permeiam o campo da economia. Expressou sua satisfação em participar da mesa e de testemunhar o engajamento e o entusiasmo dos jovens ali reunidos. “Estou confiante de que as discussões e reflexões que surgirão aqui contribuirão significativamente para o aprimoramento de nossos conhecimentos e para o fortalecimento do nosso compromisso com uma economia mais justa e igualitária”. Expôs sua gratidão a todos os envolvidos na organização do evento.

Declarou seu desejo para o 4º Seminário: “Que este evento motive os estudantes a enfrentar os desafios que os aguardam, conscientes de que serão agentes de transformação e construtores de um futuro mais próspero e saudável para todos”.

Carolina Rocha Batista, vice-presidente do Corecon-MG, alegrou-se com a participação dos estudantes, assim como dos professores e colegas de profissão. “Exercer a profissão de economista, de acordo com as palavras de quem eu tanto admiro, a nossa querida Maria da Conceição Tavares, exige muita dedicação e abrir mão dos nossos interesses pessoais”. Completou: “a profissão exige que cada um de nós dedique-se para contribuir com o desenvolvimento do nosso país, para combater a desigualdade, para melhorar a nossa qualidade de vida, não só a nossa, mas de todos que mais precisam”. Para Batista, o país vive uma polarização e o debate técnico como economista está sendo apagado. “A casa está aberta para todos. Quando se formarem, associem-se ao Conselho. Vamos fortalecer esse debate para voltarmos a um debate político saudável, porque a política faz parte da nossa profissão. Nós precisamos formar grandes economistas, para tirar o nosso país da posição que vivenciamos hoje, melhorar nossos discursos técnicos”, concluiu Batista.

Tania comentou da parceria com a Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais (AFFEMG) que acolheu o evento, uma parceria que até então parecia muito longínqua e distante. “Temos que unificar as associações, os conselhos, os sindicatos, as federações, nessa construção de um Estado democrático de direito que permita que todos que puderem e quiserem desenvolvam suas potencialidades, suas capacidades, e se construam dentro de um Estado tão frutífero como o nosso e que a gente está tentando consolidar”, afirmou. 

Valquiria Assis, presidente do Corecon-MG, declarou seu contentamento em receber a todos para IV Seminário de Estudantes de Economia de Minas Gerais, agradeceu a Presidente da AFFEMG, Sara Félix, por ter cedido o espaço que possibilitou o encontro, o Professor Fred, a professora Paula Collares, os conselheiros empossados, a parceria com o Corecon Rio de Janeiro.

Disse que a profissão de economista é muito encantadora, muito emocionante, mas também muito desafiadora. “Vocês terão a oportunidade de discutir sobre o regime de recuperação fiscal, discutir sobre o que é a reforma, o que é a nova política industrial, e discutir a economia regional”. Lembrou que o Conselho Regional, a profissão do economista em Minas Gerais, está completando 59 anos.

 

 

Corecon-MG realiza posse de novos conselheiros e abre o IV Seminário de Estudantes de Economia de Minas Gerais

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