Você conhece a economia solidária? Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre esse conceito. Pensando nisso, especialistas e membros da Comissão de Responsabilidade Social e Economia Solidária do Cofecon explicam, de forma simples e objetiva, como a economia solidária promove colaboração, justiça social e desenvolvimento sustentável, colocando as pessoas no centro da economia e valorizando a cooperação e o trabalho coletivo.
O Professor Renato Dagnino explica como o campo da economia solidária propõe uma nova forma de organizar a produção e o consumo, baseada na coletividade, autogestão e compartilhamento do conhecimento. Além de defender que outro mundo é possível — um mundo mais justo, solidário e sustentável.
“A economia solidária não é apenas um modelo produtivo — é um estilo de vida que exige reflexão, diálogo e engajamento para transformar a sociedade A economia solidária defende
Para o economista Wiliam Retamiro, a economia solidária é um caminho para reduzir desigualdades e fortalecer os territórios, gerando trabalho e renda, valorizando o saber e a produção local e fortalecendo a economia dos territórios por meio das compras públicas.
“Quando as comunidades se organizam de forma solidária, todos ganham! Consumidores, produtores e gestores públicos podem impulsionar um modelo econômico mais justo e sustentável”, afirma.
Objetivos da economia solidária
O economista Carlos Eduardo Soares de Oliveira Junior destaca os principais objetivos da economia solidária para a construção de um futuro mais inclusivo e sustentável:
- Geração de trabalho e renda
- Desenvolvimento autônomo e sustentável nos territórios
- Valorização das comunidades e do conhecimento local
- Fortalecimento das compras públicas de produtos da economia solidária
Aponta ainda que a transformação pode começar com ações concretas de prefeituras, governos estaduais e federal que podem impulsionar essa economia, adquirindo produtos e serviços gerados por iniciativas solidárias.
Micro revoluções
A economista Marcela Vieira reforça que a economia solidária mais do que um conceito, trata-se de uma realidade viva, que se organiza por meio de cooperativas, associações, empresas recuperadas, redes de consumo e feiras solidárias. Para ela, a economia solidária é pautada por cooperação em vez de competição, autogestão, inclusão e inovação; retratam micro revoluções que transformam o mundo.
Assista aos vídeos de Elis Braga Licks- coordenadora da Comissão de Responsabilidade social e Economia Solidária do Cofecon – do Professor Renato Dagnino, de Wiliam Retamiro, Carlos Eduardo Soares de Oliveira Junior, Marcela Vieira e Compartilhe essa ideia, transforme vidas e fortaleça comunidades!
