O Corecon Acadêmico de Minas Gerais, no último final de semana – dias 28, 29 e 30 de abril – realizou o 3º Seminário dos Estudantes de Economia de Minas Gerais. O evento contou com o apoio do Corecon-MG, do Cofecon, do Sindicato dos Economistas de Minas Gerais – Sindecon, do Sicoob Coopjus e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais – CREA, onde foi realizado.
As palestras, os debates e as conversas foram circundadas pelo tema central: “Brasil, o país do futuro?”. O objetivo dos organizadores foi trazer personalidades da economia nacional que agregassem conhecimento para os futuros economistas e internacionalistas mineiros. Na sexta-feira, 28, primeiro dia do evento, a mesa de abertura acolheu Terezinha de Jesus Ferreira da Silva que falou dos projetos e ações do Cofecon junto à comunidade dos economistas e a comunidade civil, estiveram também na mesa para as saudações a presidenta do Corecon-MG, Valquiria Assis, a dirigente do Sindecon, Beatriz Barros, o presidente do Corecon Acadêmico, Luan Reis e o economista convidado,Thiago da Costa e seu tutor, André Martins. Thiago possui paralisia cerebral e, recentemente, assumiu o cargo de assessor na Secretaria Municipal da Fazenda de Juiz de Fora. Em sua fala apontou ao Corecon-MG a necessidade da criação de um grupo de pesquisa que olhe a inclusão. “Inclusão e economia” parece ser o lema do jovem, recém-formado em economia. O vice-presidente do Corecon-MG, emocionado, disse que, para ele, o Thiago é um exemplo concreto de que as políticas públicas têm funcionado.
Paulo Bretas, presidente do Corecon-MG de 2017 a 2019, fechou a mesa de abertura dizendo aos futuros economistas: “vocês são realmente o futuro, o futuro é isso, vocês têm que fazer da categoria economista, uma categoria de fraternidade, onde uns puxam os outros, os colegas de turma não esqueçam uns dos outros”, afirmou Bretas.
Na sequência vieram o professor da Universidade Federal de São João Del Rey, Marlon Bruno Salazar com a palestra “Inflação e a composição do IPCA” e o “Novo Desenvolvimentismo: alternativa para um projeto nacional de desenvolvimento com equidade social” trazido pelo professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília, José Luis Oreiro.
Para o segundo dia, 29, as atividades foram iniciadas pelas economistas Leila Bedeschi e Débora Freire com a roda de conversa “Orçamento Público e Política Fiscal. Leila puxou o debate e Débora deu sequência. Por fim, na tarde, a programação, trouxe a palestra “Desafio e oportunidades para uma transição para uma economia de baixo carbono“, com Marco Aurélio Crocco, professor da UFMG e CEO do Parque Tecnológico de Belo Horozonte – BH-TECUniversity of London BH-TEC e Guilherme Alves, engenheiro na Petrobras e coordenador do Sindipetro -MG. Para fechar a programação, “Cooperativismo Financeiro e o Futuro do Brasil”, com Rodrigo Máximo, Administrador, contabilista,especialista em gestão de cooperativas
Cerca de 170 alunos de Ciências Econômicas e Relações Econômicas Internacionais participaram do Seminário, vindo das Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG), Ouro Preto (UFOP), Uberlândia (UFU), São João Del-Rei (UFSJ), Viçosa (UFV) e Juiz de Fora (UFJF), além da PUC Minas e entre outras.
No encerramento, os participantes visitaram a sede do Corecon-MG na Rua Paraíba, 777.
