Corecon-MG e BDMG anunciam os vencedores do XXXVI Prêmio Minas de Economia

Foram anunciados os vencedores do Prêmio Minas de Economia – PME, 2024 nesta terça-feira, 19/11. A premiação é uma iniciativa promovida pela parceria do Corecon com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG.

O PME destaca e reconhece os três melhores trabalhos de conclusão dos cursos de graduação em Ciências Econômicas, Relações Econômicas Internacionais e demais cursos, desde que estejam em conformidade com a legislação do Conselho Federal de Economia (Cofecon).

Agradecimentos 
As instituições promotoras parabenizam os premiados e agradecem aos participantes, os integrantes da Comissão Julgadora e aos apoiadores por tornarem possível mais uma edição bem-sucedida do Prêmio Minas de Economia. Acredita-se que juntos, fortalecem o cenário econômico e impulsionam o desenvolvimento.

O Corecon-MG e o BDMG desejam que esta premiação seja o primeiro passo de jornadas repletas de conquistas e contribuições valiosas para o mundo da economia.

Nesta edição, foram inscritos 31 trabalhos, indicados pelas Universidades Federais de Alfenas (Unifal), Ouro Preto (UFOP), Juiz de Fora (UFJF e UFJF-GV), Minas Gerais (UFMG), São João Del Rei (UFSJ), Uberlândia (UFU), Montes Claros (Unimontes), Viçosa (UFV), e pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

Entre as monografias avaliadas, envolveram temas como os impactos econômicos do saneamento básico, seu marco regulatório e o deslocamento de Mídia além de questões relacionadas ao mercado de trabalho, os efeitos da concessão de crédito rural, de custeio e investimentos e a dinâmica espacial das atividades de inovação no Brasil.

Os contemplados fazem jus a prêmios de R$ 8.000,00 (1º lugar), R$ 5.000,00 (2º lugar) e R$ 2.000,00 (3º lugar) e menção honrosa (4º e 5º lugar). Conheça abaixo os vencedores e saiba mais sobre das monografias:

Vencedores
1° Lugar:  Ana Cláudia de Oliveira Ramos, Unimontes, com a monografia “Eficiência na oferta de serviços de atenção primária à saúde (APS) na região norte de Minas Gerais“.
2° Lugar: Maria Souza Lima Arantes, Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, com a monografia “Sustentabilidade nas Fazendas Produtoras de Leite no Brasil: uma análise da relação entre indicadores econômicos e ambientais”.
3° Lugar: Letícia de Castro Rodrigues, Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, com o trabalho de conclusão “Sistema Regional de Inovação de Minas Gerais: uma análise sobre as características científicas e tecnológicas”.

Resultados das eleições do Sistema Cofecon/Corecons 2024: confira os novos conselheiros eleitos para o triênio – 2025-2027 no Corecon-MG

As eleições do Sistema Cofecon/Corecons aconteceram de 29 a 31 de outubro de 2024, de forma online. O encerramento das votações aconteceu nesta quinta-feira, às 20h.

O objetivo da votação foi eleger novos conselheiros regionais que exercerão seu mandato nos próximos três anos (2025/2027). Um total de 6.462 economistas de todo o Brasil  (quase 30% a mais do que no ano passado) exerceram seu direito de votar e escolheram os novos conselheiros regionais.

A votação foi feita exclusivamente pela internet no site www.votaeconomista.org.br 

  • Confira o resultado das Eleições do Corecon-MG 2024.

Confira a consulta para presidente e vice-presidente

Confira os conselheiros e conselheiras eleitos

 

GOV.BR ajuda economistas nas eleições deste ano

Neste ano, além de votar com a senha criada no site www.votaeconomista.org.br, o eleitor poderá votar utilizando a plataforma GOV.BR. Essa alternativa oferece uma opção segura e rápida, permitindo que economistas com cadastro no GOV.BR votem sem precisar gerar uma nova senha, ampliando a inclusão digital. A funcionalidade estará disponível durante o período da votação. Saiba como assistindo o vídeo abaixo.

Processo eleitoral tem início hoje, 29 de outubro

As eleições para o Corecon-MG foi iniciada hoje, 29/10, às 8 horas; o pleito vai até dia 31, às 20h. Os economistas podem cadastrar sua senha no site disponibilizado exclusivamente para as eleições, veja o passo a passo abaixo.

Passo a passo
1️⃣ Acesse www.votaeconomista.org.br e clique em “Obter minha senha de votação.”
2️⃣ Aceite o Termo de Consentimento em conformidade com a LGPD.
3️⃣ Informe o seu CPF e siga as instruções para validar seus dados.
4️⃣ Escolha entre receber o link por e-mail ou SMS para criar sua senha.

Neste ano, além de votar com a senha criada no site www.votaeconomista.org.br, o eleitor poderá votar utilizando a plataforma GOV.BR. Essa alternativa oferece uma opção segura e rápida, permitindo que economistas com cadastro no GOV.BR votem sem precisar gerar uma nova senha, ampliando a inclusão digital. A funcionalidade estará disponível durante o período da votação.

Economistas elegerão os novos conselheiros efetivos e suplentes, que terão mandato no triênio 2025-2027, e os delegados-eleitores que representarão o Corecon-MG na eleição dos conselheiros federais. Os eleitos exercerão seus cargos a partir do próximo ano e seu mandato vai de 1º de janeiro de 2025 até 31 de dezembro de 2027.

O eleitor poderá votar de qualquer computador, smartphone ou tablet conectado à Internet.

Eleições para os Corecons acontecem neste final de mês

Os economistas estão se preparando para as eleições do Corecon-MG! Conheça a dinâmica de como criar a senha e participar da votação. A partir de hoje, 24, os economistas já podem cadastrar sua senha no site disponibilizado exclusivamente para as eleições. A votação começa no dia 29 de outubro, às 8h, e vai até o dia 31, às 20h.

Passo a passo
1️⃣ Acesse www.votaeconomista.org.br e clique em “Obter minha senha de votação.”
2️⃣ Aceite o Termo de Consentimento em conformidade com a LGPD.
3️⃣ Informe o seu CPF e siga as instruções para validar seus dados.
4️⃣ Escolha entre receber o link por e-mail ou SMS para criar sua senha.

Economistas em Simpósio Nacional dos Conselhos Regionais de Economia se manifestam à sociedade por meio de Carta de Santa Catarina

Estrutura e Conjuntura Econômica, Política e Social do Brasil

As entidades representativas dos economistas no Brasil, Sistema Cofecon/Corecons, reunidas em Balneário Camboriú-SC, manifestam-se à sociedade.

O desempenho econômico atual do Brasil confirma uma retomada de crescimento mais robusto com o início do processo de recuperação das atividades em 2021. De acordo com o último Relatório Trimestral de Inflação (setembro de 2024), divulgado pelo Banco Central, o PIB brasileiro deve crescer 3,2% em 2024.

Tal resultado está baseado em um conjunto de importantes avanços como: (i) redução da taxa de desemprego, atualmente em 6,6%, a mais baixa desde 2012; (ii) perspectiva de inflação dentro do intervalo da meta; (iii) crescimento das exportações, refletindo no saldo positivo da balança comercial; (iv) manutenção de vultosas reservas internacionais; (v) avanços da reforma tributária, com a simplificação dos tributos e segurança jurídica; (vi) revisão dos gastos tributários; (vii) retomada de políticas públicas de inclusão social, retomando os financiamentos sociais.

Apesar dos avanços, o Brasil enfrenta grandes desafios estruturais como: (i) o da redução das desigualdades regionais e de renda, fortalecendo e integrando planos de desenvolvimentos regionais, a fim de mitigar as demandas socioeconômica e fomentar as estruturas produtivas locais; (ii) o da adoção de uma política industrial, com foco na melhoria da produtividade e competitividade que permita impulsionar a neoindustrialização e a realização de investimentos em diferentes cadeias produtivas; (iii) o da melhoria da infraestrutura, apresentando soluções para os gargalos em transporte, logística, energia e conectividade digital que podem impedir o aumento da produtividade e competitividade, essenciais para atender à demanda crescente; (iv) o da implementação de um modelo tributário progressivo, tributando mais a renda e a riqueza dos mais ricos e reduzindo a tributação que incide sobre a classe trabalhadora e a classe média.

O Brasil também enfrenta desafios conjunturais importantes relacionados a: (i) questões fiscais, como controle dos gastos públicos, visando por um lado a sustentabilidade intertemporal da dívida pública e por outro lado a garantia do fortalecimento de recursos, para áreas prioritárias de atuação do Estado, como por exemplo saúde, educação, infraestrutura e programas sociais; (ii) questões monetárias e creditícias, como a redução estrutural da taxa Selic e melhoria das condições de acesso ao crédito as pessoas físicas e jurídicas; (iii) mercado de trabalho, aperfeiçoando a regulamentação das novas formas de trabalho, incluindo acesso a seguridade social e melhores condições de trabalho; além de busca pelo pleno emprego e redução da informalidade no mercado de trabalho; (iv) poupança e endividamento das famílias, que estão sendo afetadas pela falta de controle orçamentário e de conhecimento em educação financeira; (v) vícios em jogos de azar (Bets), resultando impactos na economia real.

Nas questões regionais, o panorama industrial brasileiro, especialmente no Sudeste, revela sinais de desindustrialização, exigindo uma reestruturação que integre manufatura e serviços modernos para maior competitividade e sustentabilidade. No Centro-Oeste e no Norte, apesar da riqueza em recursos naturais, persistem problemas relacionados à infraestrutura, informalidade, segurança jurídica e elevada taxa de desmatamento. O Nordeste, por sua vez, busca superar limitações socioeconômicas, com foco no desenvolvimento territorial, especialmente em energias renováveis, turismo e integração com cadeias globais de valor. A região Sul enfrentou desafios climáticos em 2024, reforçando a necessidade de investimentos para lidar com crises ambientais, exigindo uma atuação conjunta entre o setor privado e o Estado.

Quanto às questões ambientais ainda são necessárias a construção de um plano de emergências climáticas e a criação de um fundo de emergência. O Brasil deve protagonizar a elaboração de políticas públicas capazes de mitigar os danos ambientais, adaptar o meio rural e urbano para o enfrentamento da crise climática e ainda gerar oportunidades para o desenvolvimento científico, de infraestrutura resiliente e de geração de emprego e renda. Acelerar o código ambiental e buscar legislação e fiscalização mais rígidas para entidades poluidoras e que causem impactos socioambientais.

Por fim ressaltamos o papel do economista para enfrentamento dos desafios apresentados, pois suas contribuições podem melhor orientar as decisões econômicas, públicas e privadas, otimizando o uso de recursos limitados e impactando diretamente o desenvolvimento que leve em consideração os pilares econômicos, sociais e ambientais.

Portanto, urge que o Brasil avance em direção a um projeto de nação que priorize a geração de emprego e renda, o aumento do PIB, a melhoria dos níveis de poupança e investimento nos diversos setores da economia, com vistas a promover um futuro mais justo e promissor para todos os brasileiros.

Sistema Cofecon/Corecons

Veja a carta proposta da chapa Compromisso com Minas e conheça as propostas

As eleições do Sistema Cofecon/Corecons estão batendo à porta. O pleito ocorrerá das 8h do dia 29 de outubro até às 20h do dia 31 de outubro, (horário de Brasília)  por meio do site www.votaeconomista.org.br.

Será eleito um terço dos conselheiros efetivos e suplentes dos Conselhos Regionais de Economia, além de um delegado-eleitor efetivo e um suplente para as eleições do Cofecon. A chapa Compromisso com Minas reuniu os economistas Carolina Rocha Batista, Francisco Horácio Pereira de Oliveira, Ario Maro, Gelton Pinto Coelho, Valquíria Aparecida Assis, Paulo Henrique Menezes Barroso e Wallace Marcelino Pereira. Veja a carta proposta, clique na foto ao lado.

Neste ano, além de utilizar a senha criada no site www.votaeconomista.org.br, o eleitor também poderá acessar e votar por meio da plataforma GOV.BR. Essa alternativa oferece uma opção segura e rápida, permitindo que economistas com cadastro no GOV.BR votem sem precisar gerar uma nova senha, ampliando a inclusão digital. A funcionalidade estará disponível durante o período da votação.

Faça a diferença! Participe e exerça seu direito ao voto no Sistema Cofecon/Corecons.

   

Clique sobre as fotos e as veja em tamanho ampliado.

 

 

 

 

Economistas mineiros se destacam no XXX Prêmio Brasil de Economia

Na cerimônia de abertura do 28º Simpósio Nacional dos Conselhos de Economia, realizada recentemente, o Conselho Federal de Economia (Cofecon) entregou o XXX Prêmio Brasil de Economia (PBE 2024), um dos mais prestigiados do país na área econômica. O prêmio tem como objetivo estimular a investigação econômica e considerar trabalhos que contribuam para o entendimento da realidade brasileira, incentivando tanto economistas quanto estudantes da área.

Minas Gerais foi destaque em diversas categorias, com profissionais e estudantes sendo reconhecidos por suas contribuições acadêmicas e análises de impacto no cenário econômico nacional. Na categoria Artigo Temático – Memórias e Futuro da Economia Brasileira, o economista Luciano Ferreira Gabriel (Registro 8323/MG) foi premiado pelo trabalho intitulado “A Economia Brasileira no Período Recente: Uma Análise por Meio de Controle Sintético”.

O recém-graduado Lucas Hirata Leme, da PUC-MG, foi reconhecido pelo trabalho “O Novo Marco Regulatório do Saneamento Básico no Brasil e em Minas Gerais: Potencialidades e Desafios”, na categoria Monografia de Graduação. Hirata foi o vencedor do Prêmio Minas de Economia do ano passado. Artigo Técnico ou Científico ficou para o economista Benito Adelmo Salomão Neto (Registro 8286/MG) recebeu uma menção honrosa pelo estudo “Sustentabilidade Fiscal e as Regras Brasileiras: Avaliação do Passado e Proposições para o Futuro”.

Outros trabalhos também foram premiados em categorias diversas. Na categoria Livro de Economia, Ladislau Dowbor foi reconhecido por sua obra “Resgatar a Função Social da Economia: Uma Questão de Dignidade Humana.” Já na categoria Artigo Técnico ou Científico, o trabalho intitulado “Determinantes do Investimento no Brasil em 2007-2017 a Partir de uma Perspectiva Pós-Keynesiana” também foi destacado.

A premiação reforça a relevância de Minas Gerais no cenário nacional da economia, com seus profissionais e estudantes contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento econômico no Brasil. O Prêmio Brasil de Economia continua a ser uma vitrine de reconhecimento para pesquisas que ajudam a entender e transformar.

Leia os trabalhos dos economistas mineiros apresentados ao Prêmio Brasil de Economia:

  • 1º Lugar Artigo Temático – Memórias e futuro da Economia Brasileira: economista: Luciano Ferreira Gabriel (Registro 8323/MG).
    “A ECONOMIA BRASILEIRA NO PERÍODO RECENTE: Uma Análise Por Meio De Controle
    Sintético”; leia o trabalho na íntegra, clique aqui.
  • 2º Lugar: estudante Lucas Hirata Leme (Corecon-MG).
    O NOVO MARCO REGULATÓRIO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL E EM MINAS GERAIS: potencialidades e desafios; acesse aqui.
  • 2º Lugar (Menção honrosa): Economista Benito Adelmo Salomão Neto (Registro 8286-MG).
    “SUSTENTABILIDADE FISCAL E AS REGRAS BRASILEIRAS : Avaliação do Passado e Proposições para o Futuro”. Instituição: Universidade Federal de Uberlândia; clique aqui.