Nos próximos dias, o Corecon-MG divulgará o cronograma e o regulamento do XXXII Prêmio Minas de Economia (PME), promovido em parceria com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). A previsão é que as inscrições possam ser feitas durante os meses de julho e agosto e as premiações podem chegar a 8 mil reais!

O concurso contempla as três melhores monografias dos cursos de graduação em Ciências Econômicas, Relações Econômicas Internacionais e demais cursos recepcionados e aprovados pela legislação do Conselho Federal de Economia (Cofecon), sem qualquer limitação temática, elaborados em faculdades mineiras.

Cada curso de graduação poderá inscrever até três trabalhos, aprovados pelo órgão competente da instituição de ensino no ano anterior ou até o primeiro semestre do ano da premiação. As monografias são selecionados pela faculdade e inscritas pelo professor responsável pelo curso ou pelo colegiado do curso. Interessados em participar devem procurar os responsáveis pela seleção e inscrição em sua instituição de ensino.

O PME acontece anualmente desde 1988, sendo um dos mais importantes e esperados concursos voltados para tal público. Seu objetivo é incentivar a produção acadêmica no nível de graduação em nosso estado, estimulando os estudantes a dedicarem mais esforço e apuro em suas pesquisas e reconhecer os produtos finais desse empenho, cumprindo um papel educativo e cultural.

Acompanhe nosso site e redes sociais (Instagram, Facebook e Twitter) para ficar por dentro das novidades sobre a premiação e confira abaixo uma entrevista com Arthur Ribeiro Queiroz, ex-aluno da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e vencedor da edição 2019 do PME, com o trabalho Estratégica de diversificação produtiva: uma proposta para aumentar a complexidade econômica dos estados brasileiros.

Qual a proposta da sua monografia que venceu o PME?

Arthur Ribeiro Queiroz: A proposta da monografia era, com base na metodologia da complexidade econômica, encontrar setores promissores ao desenvolvimento econômico de cada unidade federativa brasileira. Além disso, o trabalho também teve o objetivo de estimar o impacto da complexidade sobre os empregos – caso os estados acatassem a proposta de diversificação realizada no estudo.

Arthur Ribeiro Queiroz, vencedor da edição 2019 do PME com monografia sobre complexidade econômica – Foto: Acervo pessoal

Qual a relevância desse tema na atualidade?

Arthur: Trata-se, atualmente, de um tema importante, por expor uma visão alternativa e inovadora de propostas para o desenvolvimento econômico. A metodologia da complexidade reafirma a necessidade de mudanças estruturais em direção a setores mais complexos que conferem, à economia, maior dinamismo, diversificação e crescimento. Ademais, tal assunto relaciona-se, de forma direta, ao mercado de trabalho, uma vez que a consequente diversificação econômica resultaria em um volume maior de postos de trabalho.

Como ficou sabendo do prêmio e como foi o processo de inscrição?

Arthur: Como na minha trajetória acadêmica, felizmente, tive a oportunidade de estar muito próximo ao Corecon-MG e ao BDMG, já conhecia o prêmio de edições anteriores. No entanto, em 2019, só me atinei quando recebi o e-mail da coordenação do curso dizendo que o meu trabalho, em conjunto com outros, havia sido selecionado para concorrer ao prêmio. Foi uma felicidade enorme. O processo de inscrição foi feito pelo coordenador do curso.

O PME contribuiu de alguma forma com sua formação acadêmica? Se sim, como?

Arthur: Com certeza! Um prêmio da dimensão do PME é, certamente, muito relevante para o currículo. Além disso, o prêmio vem como um reconhecimento por todo o trabalho que foi realizado e, ao mesmo tempo, como um incentivo para continuar pesquisando e contribuindo para o debate econômico de Minas e do país. Além desse incentivo, o prêmio, como investimento, é também muito importante. Graças ao valor recebido com o prêmio, conseguirei pagar um curso preparatório para estudar para o processo de seleção do mestrado (ANPEC). Essa, com certeza, foi a melhor forma de investir o prêmio.

Além disso, teve alguma outra vantagem em ter participado do prêmio?

Arthur: Destaco, novamente, a recompensa emocional que o prêmio traz. Por ser um trabalho de conclusão de curso, geralmente, o esforço despendido é extremo e, receber um prêmio, por conta disso, é recompensador e estimulante. O prêmio restabelece as energias para dar seguimento na sua trajetória acadêmica e intensifica o seu apreço pelo que resolveu estudar.

Você indica o PME aos demais estudantes de Economia?

Sim! É importante que, cada vez mais, os estudantes de economia estejam cientes do PME. Acreditar nesse reconhecimento e se empenhar para isso aumentará a qualidade dos trabalhos, a produção científica e a diversidade do debate econômico.

 

Corecon-MG prepara-se para abrir inscrições ao Prêmio Minas de Economia 2020

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